Jean Albert Carlotti acreditava que a beleza se manifestava quando todas as partes de um conjunto trabalhavam em perfeita harmonia, sem necessidade de acrescentar, retirar ou alterar nada. Essa harmonia e equilíbrio foram os princípios fundamentais que guiaram sua abordagem à estética.
Aos 50 anos, essa definição de perfeição pode soar como uma utopia distante, mas é exatamente essa busca pelo equilíbrio que torna a vida tão fascinante. Não se trata de eliminar erros ou de viver sem desafios, mas de encontrar harmonia em meio às imperfeições e aprender a valorizar cada detalhe da nossa jornada.
A vida aos 50 é como um mosaico de retalhos, onde cada peça, colorida ou desbotada, tem seu valor e significado. O que antes era visto como imperfeição agora se torna uma característica que nos define e fortalece.
Não se trata de adicionar ou remover partes indesejadas,
Um belo conceito que reflete a ideia de perfeição e harmonia.
mas de aceitar e valorizar o conjunto como ele é. A beleza está em reconhecer que cada experiência, boa ou ruim, contribui para o nosso crescimento e nos faz únicos.
Nesse ponto da vida, entendemos que a perfeição não está na ausência de falhas, mas na capacidade de coexistir com elas. Cada experiência, cada cicatriz, cada riso e cada lágrima compõem essa obra de arte chamada vida. Nada mais precisa ser alterado, pois tudo já está em seu devido lugar.
Aos 50, o verdadeiro desafio é reconhecer que a beleza está na totalidade do nosso ser – com suas complexidades e simplicidades – e que essa é a verdadeira perfeição. Então, que cada um de nós possa encontrar essa harmonia interna, onde nada precisa ser acrescentado ou retirado, e viver plenamente a maravilha de ser quem somos.
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